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Descubra quem foram os homens que dão nome às ruas principais de Higienópolis

As ruas do tradicional bairro paulistano homenageia grandes personalidades da história da cidade

Você já ficou curioso para saber quem foi as pessoas que dão nome às ruas de um bairro? Em Higienópolis, na capital paulista, algumas personalidades da época em que a localidade se desenvolveu foram eternizadas em ruas e avenidas.

Já contamos aqui no blog da Mello Imóveis quem foram as mulheres que são lembradas até os dias de hoje no bairro. Chegou a vez de conhecer agora quem foram os homens e quais as contribuições que eles tiveram para o crescimento de Higienópolis. Acompanhe!

Doutor Veiga Filho

João Pedro de Veiga Filho foi um mineiro, nascido na cidade de Campanha, em 1862. Mudou-se para São Paulo em 1881 para cursar direito na Faculdade de Direito de São Paulo. Na capital da província, como eram chamados os estados, João Pedro se tornou Doutor Veiga Filho e participou ativamente da vida política, jurídica e acadêmica da cidade.

Entre suas diversas ocupações, foi um militante estudantil conservador e atuou ativamente na circulação de jornais como A Ordem e O Diário Mercantil. Além disso, atuou como advogado em diversas áreas do direito e foi professor de História do Direito e Filosofia do Direito. Participou ativamente da criação da Escola de Comércio Álvares Penteado, a primeira instituição de ensino superior no campo da gestão e contabilidade.

General Jardim

A Rua General Jardim é uma homenagem a José Rodrigues Jardim, um engenheiro e militar que nasceu em São Paulo em 1845. Sua trajetória no exército começou em 1864 e logo se destacou pela destreza e pelas habilidades em engenharia, curso que iniciou em paralelo com a carreira militar.

Em 1866 atuava no Batalhão de Engenheiros do Exército e foi designado a defender o Brasil na Guerra do Paraguai, onde era responsável pela construção das estruturas de defesa.

Anos depois, já com patentes superiores, foi ao Rio de Janeiro trabalhar em obras de abastecimento da cidade, trabalhou na demarcação da fronteira entre Brasil e Venezuela e Brasil e Argentina. Alcançou o posto de general em 1894 e recebeu diversas honrarias do governo brasileiro, por seus serviços prestados pelo país e pela província de São Paulo.

Doutor Albuquerque Lins

Manuel Joaquim de Albuquerque Lins foi um alagoano que atuou ativamente na vida política de São Paulo. Formado em direito na Faculdade de Direito de Alagoas, transferiu-se para a capital paulista para trabalhar.

No Estado de São Paulo foi juiz de Direito em Capivari, vereador e Secretário da Fazenda, até ser eleito Presidente do Estado, função à época semelhante à de Governador do

Estado. Neste cargo, foi responsável pelo desenvolvimento agrícola em diversas regiões do estado. Na capital paulista, sua figura é homenageada na rua Dr. Albuquerque Lins, que está entre os bairros de Santa Cecília e Higienópolis.

Conselheiro Brotero

O português José Maria de Avelar Brotero foi um importante advogado e professor, nascido em Lisboa, que veio ao Brasil com a sua família em 1825.

Depois de uma rápida passagem pelo Rio de Janeiro, Brotero mudou-se para São Paulo para lecionar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, onde ficou 44 anos no cargo de professor.

Doutor Brasílio Machado

Nascido em São Paulo, no ano de 1848, Brasílio Augusto Machado de Oliveira é mais um caso de um advogado que trabalhou ativamente na província de São Paulo. Formado pela Faculdade de Direito da capital, Brasílio trabalhou em Piracicaba e em Casa Branca, cidades do interior, na função de promotor público e advogado.

Destacou-se na vida pública por sua capacidade excepcional de oratória, habilidade que possibilitou-lhe trilhar um caminho de sucesso também na poesia. Atuou também como Presidente da Província do Paraná, em 1884.

Major Sertório

A família Sertório era muito conhecida na cidade de São Paulo nos anos de 1800, isso se deve ao fato de Domingos Sertório, acompanhado de seus irmãos e seu pai, ter sido um comerciante influente na capital. Donos de fazendas, armarinhos e lojas de outros segmentos, Domingos construiu sua fortuna e expandiu seus negócios pelo interior da província.

Além de comerciante, Domingos Sertório foi também um militar que atingiu o posto de Major, vereador e presidente da Câmara.

Na cidade de São Paulo, Major Sertório foi um grande filantropo, doando parte de sua riqueza para a Santa Casa de Misericórdia e para a construção do Asilo dos Expostos.

Marquês de Itu

O Marquês de Itu foi o título dado a Antônio de Aguiar Barros, filho de Bento Pais de Barros, o Barão de Itu. Herdeiro de diversas propriedades na cidade de Itu, Antônio Aguiar

mudou-se para São Paulo para estudar no Colégio Brasileiro. Em 1856 formou-se em direito pela Faculdade de Direito.

Com a alcunha de Marquês de Itu, Antônio entrou para a vida política e foi eleito Deputado Geral e Vice-Presidente da Província, pelo Partido Liberal. Relatos da época dizem que ele foi uma figura muito estimada na capital paulista e contribuiu financeiramente com diversas obras públicas na cidade.

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