Como morar e trabalhar no mesmo imóvel?

Saiba como e por que adaptar seu apartamento para esta situação

Em 2020 o mundo foi surpreendido com uma pandemia que obrigou as pessoas a se trancarem em casa para não serem contaminadas e transmitir o vírus da Covid-19 para mais e mais indivíduos.

Essa necessidade de última hora fez com que a maioria das pessoas adaptassem suas casas para conseguirem trabalhar à distância. Embora essa situação de trabalhar em casa não tenha surgido por conta da pandemia, ela foi potencializada em grande escala, o que fez com que ainda mais pessoas buscassem soluções para usar os cômodos da casa de forma prática, unindo lazer e trabalho.

Mesmo com o relaxamento das políticas de restrição e isolamento social, diversas empresas adaptaram seus regimes de trabalho e atuam hoje em dia com o trabalho à distância ou híbrido, método em que os colaboradores vão alguns dias à sede e em outros exercem suas funções de casa.

Pensando nisso, separamos algumas maneiras de adaptar espaços e alguns cuidados que você deve ter em seu apartamento para resolver de vez os problemas do home office.

Escolha um espaço adequado

Antes de fazer as adaptações, comprar móveis e começar a trabalhar, é preciso escolher o local ideal dentro da sua casa para que você consiga fixar os seus materiais de trabalho.

Escolher um quarto de apoio, um canto da sala ou um próprio escritório para trabalhar é a decisão que vai guiar os próximos passos para montar o espaço da forma que seja mais confortável, viável e funcional.

Para isso, pense em alguns pontos fundamentais para acertar na escolha. A privacidade e o conforto são essenciais para que qualquer colaborador possa trabalhar de forma correta e sem estresse.

Busque a privacidade

Para fazer essa escolha, no entanto, leve em consideração a sua privacidade. Isso é fundamental no processo. Imagine que um cliente poderá te ligar, que precisará apresentar dados e números durante uma série de reuniões, ou que você precise de concentração e silêncio para criar alguma coisa.

Dessa forma, alguns ambientes da casa se tornam menos aconselháveis para se tornarem seu escritório, mesmo que o imóvel seja pequeno e não haja tantas opções disponíveis.

Considerando a situação acima descrita, se a sala da sua casa for seu local de trabalho, alguns ruídos podem acontecer durante o dia.

Já um quarto de apoio, é um local que permite um isolamento maior do resto da casa e com isso uma maior concentração durante a jornada de trabalho. Assim como um escritório que

já exista no apartamento. Nesses casos, as adaptações são menores, mas ainda necessárias para otimizar o espaço e funcionalidade.

Conte com uma boa iluminação

Tão importante quanto a privacidade é a iluminação do ambiente, isso porque um ambiente assim contribui para um bom rendimento e evita que você se desgaste física e mentalmente durante o horário de trabalho.

Com isso, opte por locais que recebam a luz natural, seja pela manhã ou pela tarde. Além disso, invista em luzes de LED, elas costumam ser mais indicadas para ambientes de trabalho, aquecem menos e são mais econômicas do que as demais.

Além disso, este tipo de cuidado é benéfico para a saúde, uma vez que uma iluminação precária faz com que a pessoa force mais a vista, isso pode causar sérios problemas nos olhos, enxaquecas e dores de cabeça constantes.

Tenha os móveis corretos

Parte da mudança do ambiente em sua casa passa pela troca de móveis que sejam mais adequados para aquilo que você deseja. Um exemplo disso é a cadeira que será usada. Compre uma que seja confortável, que não seja provisória e dura, afinal, você passará horas e mais horas do seu dia sentado nela e assim como a iluminação ruim pode prejudicar a saúde, uma cadeira inadequada também pode causar dores e gerar desgastes evitáveis.

Baseado no tamanho do espaço disponível para o seu trabalho, veja se há necessidade de trocar a mesa para uma com tamanho maior ou menor, mais alta ou mais baixa e que comporte todos os seus utensílios de trabalho (computador, caderno, canetas, calendário, etc).

Imóveis em Higienópolis

Uma grande vantagem de morar em apartamentos no bairro de Higienópolis, em São Paulo, é que muitos deles são imóveis amplos, que dão mais liberdade no momento de adaptar algum cômodo e transformá-lo em um ambiente profissional.

As unidades construídas nas décadas de 40, 50 e 60 preservam as características da época de terem metragem grande, serem espaços, com janelas e vitrôs largos, que garantem uma ótima iluminação.

Essa particularidade em relação ao tamanho dos apartamentos e das coberturas dos imóveis do bairro, permite ainda que o local escolhido para ser o escritório fique descompatibilizado do restante da casa, afinal, é importante para a mente e para o corpo que se compreenda que há um espaço para o trabalho e outro para o descanso.

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Tradição e beleza: a história do Colégio Rio Branco

Conheça mais sobre um dos pontos mais tradicionais de Higienópolis

Quem transita pela avenida Higienópolis em São Paulo certamente repara em um grande prédio histórico e tradicional do bairro de Higienópolis. O Colégio Rio Branco entrou no cenário paulistano na segunda década dos anos de 1900 e entre muitas mudanças de nomes e na administração, construiu seu nome como um das mais aclamadas instituições de ensino do estado.

No texto a seguir vamos passear pela história do colégio, destacando sua importância para o bairro e o valor estético que o prédio onde está localizado leva para a paisagem de Higienópolis. Acompanhe!

A ideia de Savério Cristófaro

No início dos anos de 1900 um professor se destacou e ficou amplamente conhecido na cidade de São Paulo. Savério Cristófaro ganhou fama por dar aulas particulares a alunos que o procuravam para passar em exames de diferentes tipos no estado. O alto índice de aprovados fez com que seu nome ficasse conhecido e cada vez mais estudantes o procurassem para que ele fosse o tutor.

Foi então que ele decidiu criar uma escola, ensinando assim, mais e mais alunos de uma vez só. Em 1925 ele criou o Instituto Rio Branco, que no ano seguinte passou a se chamar Liceu Nacional Rio Branco.

1945 e um novo comprador

Após a morte de seu idealizador, o Instituto Rio Branco foi comprado por Antônio Sampaio Dória, e pouco tempo depois fechou as portas do colégio em decorrência de problemas administrativos e financeiros.

A administração dos rotarianos

A notícia chocante sobre o fechamento do Instituto Rio Branco mobilizou a sociedade da época, por sorte a decisão de reabrir veio pouco tempo depois do anúncio do encerramento das atividades.

Foi então que entrou em cena a Fundação dos Rotarianos de São Paulo. Ainda em 1945 José Ermínio de Moraes adquire o colégio e no ano seguinte doa para a Fundação, que desde então administra o rebatizado Colégio Rio Branco.

Os Rotarianos é uma organização criada na época da compra do colégio, que reuniu grandes nomes da época em torno de uma causa única: construir uma sociedade baseada na educação. Sob os cuidados deles, o Rio Branco, tornou-se uma referência de ensino no estado de São Paulo.

O prédio da Rotary e a Granja Vianna

O sucesso sempre acompanhou a caminhada do Colégio Rio Branco e com isso precisou mudar de sede algumas vezes desde a sua fundação. Quando passou a ter a Fundação

dos Rotarianos de São Paulo como mantenedora, a instituição está localizada no Edifício Rotary, na avenida Higienópolis, uma das principais vias do bairro que leva o mesmo nome.

O prédio foi inaugurado em 1960 e na época foi tratado como uma grande inovação no que se refere a arquitetura, funcionalidade e localidade.

Anos mais tarde, já na década de 80 a Fundação dos Rotarianos decide abrir mais uma unidade do Colégio Rio Branco, desta vez em Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo, no bairro Granja Vianna.

Colégio Rio Branco e a UNESCO

O Colégio Rio Branco se destaca ainda por sua parceria com a UNESCO, isso porque a instituição faz parte do Programa de Escolas Associadas da UNESCO, que visa trabalhar na divulgação de projetos sobre um tema específico, que é definido pela ONU todos os anos.

Em 2022, por exemplo, é o Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável. Com isso, o Rio Branco se coloca como um protagonista no incentivo à educação e no pensamento coletivo, visando fazer com que seus alunos se comprometam a pensar também em como melhorar a vida da sociedade que estão inseridos.

Relevância para Higienópolis

É notório que o Colégio Rio Branco foi muito importante para a construção da educação em São Paulo num período de desenvolvimento das grandes instituições de ensino. Mais que isso, hoje a escola demonstra ter uma visão para o futuro na fomentação de pesquisas e projetos envolvendo os alunos e os problemas da sociedade.

Por essas razões, a relevância de ter o Rio Branco no bairro de Higienópolis é clara. Além disso, muitos moradores da região foram alunos do colégio em suas infâncias e adolescências e essa conexão ajuda a alimentar tanto a escola, quanto o bairro, mantendo viva as lembranças daqueles períodos.

Praticidade para os pais

De forma prática, no dia a dia corrido que a maioria das pessoas têm, ainda mais vivendo numa cidade como São Paulo, ter a opção de matricular os filhos em um colégio de qualidade é muito bom. Morar perto de onde os pequenos estudam economiza tempo e melhora a qualidade de vida tanto deles quanto dos pais, por isso, Higienópolis é um bairro completo, em todos os quesitos.

Mello Imóveis

Com mais de 60 anos de história no mercado imobiliário de Higienópolis, a Mello Imóveis conta com profissionais altamente qualificados para encontrar o apartamento de luxo ideal para você e sua família viverem bem, em um bairro de qualidade e que te entrega tudo aquilo que você precisa. Entre em contato conosco e venha conhecer nosso catálogo.

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Centro comercial completo dentro de Higienópolis

O local é uma das atrações do renomado bairro da capital paulista

Em uma cidade como São Paulo a pluralidade das pessoas faz com que cada local, seja ele um empreendimento, um espaço cultural ou qualquer outro tipo de comércio, tente agradar e se moldar aos gostos diversos.

No bairro de Higienópolis encontra-se um exemplo dessa mistura interessante de gostos e interesses. O Shopping Pátio Higienópolis passou por transformações consideráveis desde a sua fundação e hoje, podemos dizer, que é um atrativo a mais para quem mora e frequenta a região.

A seguir você vai conhecer mais sobre a história do local, bem como a sua arquitetura e o impacto da existência dele em Higienópolis. Fique conosco e acompanhe!

A fundação do Shopping

Inaugurado em 1999, o Shopping Pátio Higienópolis foi idealizado e administrado pelo Grupo Malzoni, para ser o principal centro comercial da região em que está localizado.

No ano de 2016 o local sofreu uma mudança drástica em sua administração e passou a fazer parte do Iguatemi Empresa de Shopping Centers, tornando-se assim a mais nova bandeira do grupo especializado nesse tipo de empreendimento em todo o Brasil.

Sob nova gestão, o local foi reformado e adaptado para adequação interna e externa, ficando mais parecido com a arquitetura do bairro, que faz referências aos grandes casarões do século XIX e ao modernismo da primeira metade do século XX.

A Era Iguatemi

A aquisição por parte do Iguatemi aconteceu no segundo semestre de 2016 com a compra de 8,4% das ações do shopping, numa negociação que custou R$125 milhões aos cofres da gigante incorporadora.

Com isso, a empresa se tornou uma das sócias do centro comercial e iniciou sua administração, voltada para a modernidade e acelerando obras que estavam atrasadas.

É o caso do Casarão de Nhonhô Magalhães, imóvel que ficava ao lado do terreno do Pátio Higienópolis e que foi comprado junto ao Governo do Estado de São Paulo para que fosse restaurado e servisse de espaço cultural. A obra de revitalização do espaço só iniciou em 2009, quatro anos depois da venda, e a conclusão aconteceu recentemente, em 2020.

Durante este período, houve a mudança na administração do shopping e diversas ameaças por parte das autoridades da cidade, uma vez que havia sido prometido restaurar o espaço e as obras estavam se alongando por um período de tempo acima do esperado.

O estilo arquitetônico

Imponente não apenas pelo tamanho do prédio, o Shopping Pátio Higienópolis destaca-se também pela arquitetura que mescla traços modernistas, clássicos e tecnológicos. Essa

mistura causa uma sensação de pertencimento do imóvel ao bairro que está situado, que é conhecido por suas construções da década de 40, 50 e 60, muitas delas projetadas por arquitetos renomados dentro e fora do Brasil.

Além disso, o prédio chama a atenção também pelo vão central que é visto em todos os andares e que oferece luz natural para os corredores próximos a ele. Essa é uma marca presente também em outros shoppings da mesma rede.

O impacto cultural

Depois de anos de restauração, o Casarão de Nhonhô Magalhães foi finalmente integrado ao espaço do shopping para ser um local cultural. O impacto para as artes, no entanto, não se restringe ao casarão, já que no próprio interior do Pátio há um teatro e um local escolhido para receber grandes eventos, exposições artísticas, pequenos shows, etc.

Os ambientes destinados à cultura engrandecem ainda mais a região de Higienópolis, uma vez que ali se torna um ponto importante de parada de grandes obras, artistas e expositores das mais diversas manifestações artísticas, aproximando, dessa forma, as pessoas da cultura.

A variedade de lojas

Já quando pensamos em variedade de lojas, o Shopping Pátio Higienópolis não deixa a desejar. São cinco pavimentos com lojas de diversos segmentos, como: calçados, vestuário, livrarias, casa, artigos de decoração, lojas para animais, lojas de brinquedos infantis, lojas de games, relojoarias, cosméticos, entre tantas outras.

A área gastronômica também se destaca pela quantidade de opções, juntando em um único ambiente culinárias diversas, como: a brasileira, a norte-americana, a italiana, a árabe, a japonesa, a chinesa, a argentina, etc.

Comodidade em Higienópolis

O bairro de Higienópolis é diferenciado dos demais da capital paulista, pois oferece diversos serviços, lojas e comércios próximos dos moradores e em um cotidiano tão corrido, estressante e desafiador, ter essa opção tão grande de lojas, restaurantes e eventos culturais próximo de casa é, de certo, muito bom.

Além do Shopping, o bairro possui uma infraestrutura impecável, praças e espaços ao ar livre para quem deseja praticar exercício físico. Essa mistura de empreendimentos, espaços verdes, multi opções de coisas para fazer faz de Higienópolis um lugar especial e se você deseja se mudar para o bairro, entre em contato com a Mello Imóveis ainda hoje.

Conheça a história de 5 mulheres que dão nome às ruas de Higienópolis

O tradicional bairro homenageia grandes personalidades da sociedade paulista

Caminhar pelas ruas e avenidas do bairro de Higienópolis, em São Paulo, é deparar-se com uma série de nomes que fazem parte da história da cidade. São nomes que ajudaram a construir a região e que foram influentes por diversos motivos.

Em sua avenida mais conhecida, a Angélica, muitos devem se perguntar quem foi esta mulher e porque o nome dela foi dado à travessia que corta o bairro. O texto de hoje vai te contar com mais detalhes quem foram as cinco mulheres homenageadas em Higienópolis. Confira!

Avenida Higienópolis
Avenida Higienópolis

Avenida Angélica

A principal avenida de Higienópolis recebe o nome de dona Maria Angélica de Sousa Queirós, considerada por muitos uma das fundadoras do bairro. Nascida em Rio Claro, no interior paulista, em 1842, Angélica pertenceu a uma família bastante rica e influente do estado.

Seus pais eram Francisco Antônio de Sousa Queirós, um importante político e dono de terras rurais, chamado de Barão de Sousa Queirós, e Antônia Eufrasina Vergueiro. Seus avós, tanto maternos, quanto paternos, também eram influentes. Pelo lado de sua mãe, Angélica era neta do Senador Vergueiro, um dos primeiros produtores de café a utilizar mão de obra remunerada em suas plantações, já seu avô por parte de pai era Luis Antônio de Sousa Queirós, ou, Brigadeiro Luis Antônio, que também foi homenageado e se tornou nome de rua na capital paulista.

Angélica cresceu entre as propriedades de sua família, estando ora em Limeira, ora em São Paulo, na grande chácara localizada onde hoje é parte de Higienópolis. Aos 20 anos,

casou-se com seu primo Francisco de Aguiar Barros, que por sua vez, era filho dos Barões de Itu.

Os recém-casados passaram a viver na Chácara das Palmeiras, uma das propriedades da família de Angélica. Lá, o casal criou dez filhos e viveram até o final de suas vidas.

Rua Dona Veridiana

Veridiana Valéria da Silva Prado, nasceu em 1825, na cidade de São Paulo e trilhou seu caminho pelos campos do empreendedorismo, dos negócios rurais e da filantropia.

Filha do Barão de Iguape, Veridiana casou-se aos 13 anos de idade com seu tio, irmão de seu pai. Apesar de não ser sua vontade inicial, o casal conviveu de forma pacífica nos primeiros anos de matrimônio e deram à luz a oito filhos, duas delas morreram ainda recém-nascidas.

Seu marido, Martinho da Silva Prado, se tornou um grande produtor de açúcar na região de Araras e Veridiana deu seus primeiros passos neste tipo de negócio. Foi com a ajuda financeira dela, que a família comprou a propriedade Campo Alto, responsável pela produção de cana-de-açúcar.

Após mais de dez anos de relacionamento, Veridiana se divorciou de Martinho e se aventurou em outros ramos econômicos. Depois de um período em Paris, ela inicia a construção de seu palacete, localizado onde hoje é a Rua Veridiana. Sua belíssima residência ganha destaque na sociedade paulista, devido a beleza. Em algumas ocasiões, o local foi palco de encontros entre ela e a Família Real do Brasil, na figura da Princesa Isabel e de Dom Pedro II.

Veridiana foi ainda uma grande doadora de recursos e divulgadora das obras da Santa Casa de Misericórdia, a quem deixou destinada parte da sua fortuna após o seu falecimento.

Rua Dona Antônia de Queirós

Mais uma mulher forte da elite paulistana do século XIX foi Antonia Eufrosina de Campos Vergueiro, que depois de casada recebeu o nome de Antônia de Queirós. Ela é mãe de Maria Angélica de Sousa Queirós, que citamos há pouco e que dá o nome à Avenida Angélica.

Filha do Senador Vergueiro, um imigrante português bastante rico e que se instalou no interior de São Paulo para produzir café e outros tipos de mercadorias, Antônia se casou com o também produtor rural Francisco Antônio de Sousa Queirós. Com a união recebeu também o título de Baronesa de Sousa Queirós.

Rua Baronesa de Itu

O nome da Baronesa de Itu era Leonarda de Aguiar de Barros, ela era filha do Coronel Antônio Francisco de Aguiar e recebeu o título de baronesa depois de se casar com Bento Paes de Barros, que era o Barão de Itu.

Seu marido e um de seus irmãos foram importantes combatentes durante a Revolução Liberal de 1842. Juntos eles lideraram as tropas oriundas de Itú, no interior de São Paulo, fato que elevou ainda mais o status da família perante a sociedade do estado.

Rua Maria Antônia

A pessoa por trás do nome da rua foi Maria Antônia da Silva Ramos, outra mulher muito influente, rica e conhecida da cidade de São Paulo. Nascida em Castro, no Paraná, filha de João da Silva Machado, conhecido como Barão de Antonina, Maria Antônia se mudou para São Paulo junto com a família, quando o pai adquiriu terras no estado.

Em 1835, casou-se com o então Tenente Coronel Mariano José da Cunha Ramos, que havia sido vereador em Bragança Paulista e na capital do estado recebeu o cargo de capitão da Guarda Nacional. Juntos, o casal teve dois filhos. Pouco tempo depois do matrimônio, já em 1837, Maria Antônia perdeu o marido. Porém, ela sempre foi uma mulher de negócios e chegou a ser acionista do Banco Hipotecário de São Paulo, algo que não era comum de acontecer na sociedade daquela época.

O nome da rua foi dado em 1883, quando construíram a primeira via da região em frente à chácara que Maria Antônia residia, num período em que o bairro nem se chamava Higienópolis.

Conheça Higienópolis

Como você acompanhou neste texto, as ruas de Higienópolis preservam a história de uma sociedade antiga, que ajudou a urbanizar a região e desenvolver São Paulo. Além do componente riquíssimo que contamos aqui, o bairro é um dos mais seguros e com os melhores imóveis para você morar.

Ruas do bairro higienópolis
Ruas do bairro higienópolis

Conheça os apartamentos e coberturas da Mello Imóveis e venha morar na localidade mais privilegiada de São Paulo.

Hospital Samaritano: referência médica em Higienópolis

O tradicional bairro paulista conta com um hospital de ponta há mais de cem anos

Um dos hospitais mais conceituados da cidade de São Paulo está localizado no bairro de Higienópolis e foi construído há anos. A história que envolve a construção do prédio e da criação do Hospital Samaritano de São Paulo é marcada pela vontade de se montar um local que atendesse aqueles que precisassem de auxílio médico independente de sua cor, religião ou classe social.

Essa rica passagem faz parte do desenvolvimento de Higienópolis, que se consolidou já nessa época como referência na cidade.

E aqui no blog da Mello Imóveis vamos te contar mais sobre esse marco histórico que engrandece o bairro. Acompanhe!

A doação de Achao

A história do Hospital Samaritano começou a ser escrita bem antes de alguém pensar em construir um centro de atendimento à saúde na região de Higienópolis.

Ela inicia-se com a vinda de José Pereira Achao, um chinês que saiu de seu país para viver no Brasil. Protestante fiel à religião, Achao foi obrigado a mudar suas convicções religiosas quando foi acometido pela febre tifóide, doença causada por uma bactéria que gera, além da febre, erupções cutâneas e dores musculares.

Ao procurar por ajuda médica na Santa Casa de Misericórdia da capital paulista, o chinês teve seu atendimento negado, por não ser católico. A única condição para que fosse tratado pela equipe do hospital seria se ele abandonasse o protestantismo e se convertesse ao catolicismo.

Dito e feito, mas isso nunca foi um desejo genuíno de José, por isso, antes de falecer ele deixou em seu testamento que parte de seus bens fossem doados para a Igreja Protestante de São Paulo, para que eles construíssem um hospital que não fizesse a diferenciação de religião, cor e classe social e que atendesse a todos de forma igualitária e humana.

O desejo de Achao foi atendido quando grupos de imigrantes de diversos países, como Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, juntamente com a Igreja Protestante deram sequência ao plano e assim construíram e fundaram o Hospital Samaritano de São Paulo.

Consolidação do serviço de saúde

O Hospital foi oficialmente inaugurado em 25 de janeiro de 1894 e desde o início de suas atividades se tornou uma referência para os pacientes que procuravam o centro de saúde, uma vez que a equipe médica era formada por profissionais qualificados, que atendiam áreas diferentes da medicina.

Com o tempo e a modernização, foi investido pesado em equipamentos e qualificação de médicos, enfermeiros e equipe técnica, para que nunca faltasse o cuidado e a dedicação ao paciente, lema até hoje difundido pelos corredores do hospital.

Além da unidade localizada em Higienópolis, o Samaritano tem também uma unidade no bairro Bela Vista, próximo à Avenida Paulista.

Estrutura do hospital

A Rua Conselheiro Brotero foi a escolhida para abrigar o Hospital, que foi construído ainda num estilo colonial, seguindo o padrão de casarão da época.

Nos dias de hoje, seu interior é totalmente modernizado e constantemente passa por adaptações das regras sanitárias e médicas.

Os 60 mil metros quadrados de construção são divididos em diversas alas de atendimento ao público e restritas. São 319 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, salas de cirurgia robotizadas, 14 salas no Centro Cirúrgico, além do atendimento em áreas como: neurologia, ortopedia, traumas, oncologia, ginecologia, urologia, transplantes, cardiologia, entre outros.

Há ainda um auditório para até 200 pessoas, onde constantemente acontecem encontros, seminários e cursos relacionados à assuntos da medicina.

Atendimentos hoje em dia

Hoje em dia, o Samaritano oferece serviço 24 horas para atendimento de emergência especializada em cardiologia, neurologia, traumas e ortopedia.

Como citamos no item anterior, as salas do Centro Cirúrgico são equipadas com o que há de mais moderno no mercado em termos de automação e auxílio à equipe médica e ao corpo de enfermagem.

Além disso, há no site do hospital um atendimento virtual interessante. Lá é possível acompanhar o tempo médio de espera do Pronto Socorro para três áreas: Clínica médica, Ginecologia e obstetrícia e Ortopedia e trauma. A contagem de tempo ajuda a evitar grandes filas. É possível também marcar consultas e agendar exames de forma online, sem a necessidade de ir até lá para realizar o agendamento.

Importância para Higienópolis

A região de Higienópolis ganha ainda mais valor quando se tem um serviço de saúde como o que é oferecido pelo Hospital Samaritano, uma vez que os moradores do bairro sabem para onde ir quando tiverem alguma emergência.

Dessa forma, considera-se um ponto positivo ter na vizinhança um hospital como esse, ainda mais em um bairro que já oferece uma série de outros serviços que facilitam o dia a dia dos moradores.

Para viver em Higienópolis conte com a Mello Imóveis para encontrar o local ideal para você e sua família morarem. Nossa equipe de profissionais está aguardando o seu contato!

O toque artístico no Edifício Nobel

O icônico prédio possui uma obra de arte de Bramante Buffoni

As ruas do bairro de Higienópolis foram escolhidas anos atrás por arquitetos, engenheiros e artistas, para serem o berço de suas obras. Em um período de modernização da cidade de São Paulo, entre as décadas de 40, 50 e 60, diversos prédios foram construídos e cada um conta uma história sobre os envolvidos na sua edificação.

Um exemplo disso é o Edifício Nobel, que além de ser um espetáculo de imóvel, foi agraciado com um painel de arte em pastilha elaborado pelo italiano Bramante Buffoni.

No artigo de hoje, a Mello Imóveis vai te contar mais sobre a história deste brilhante muralista e te apresentar ao Edifício Nobel. Fique conosco e acompanhe!

Quem foi Bramante Buffoni?

O italiano Bramante Buffoni nasceu em 1912 e migrou para o Brasil após o final da Segunda Guerra Mundial, em um período de profunda crise econômica e incertezas no continente europeu.

Com a promessa de uma nova vida e seguindo os passos de tantos outros conterrâneos que haviam cruzado o Atlântico para tentar a vida no Brasil, Buffoni desembarca em solo sul-americano junto com outros artistas.

Quando vivia na Itália, Bramante já havia trabalhado como pintor, desenhista gráfico e muralista, por isso, já possuía experiência notável para divulgar seu trabalho pelo país.

Bramante Buffoni
Bramante Buffoni

O local escolhido para morar não poderia ser outro que não São Paulo, a cidade estava prosperando e já havia um movimento artístico forte, que serviu de incentivo para que outros colegas de profissão chegassem à cidade para tentar conquistar uma vida de reconhecimentos e glórias.

Bramante Buffoni, sem dúvidas, alcançou esse patamar durante a sua carreira no Brasil. Só na capital paulista, o artista possui obras memoráveis como o painel em pastilha localizado no Edifício Nobel, o piso geométrico da Galeria do Rock e diversas outras que estão em exposição permanente no Museu de Arte de São Paulo (MASP).

O Edifício Nobel

Localizado na Avenida Higienópolis, o prédio foi erguido em 1956 e projetado pelo casal Ermanno Siffredi e Maria Bardelli, ambos italianos, que fizeram o mesmo caminho que Bramante, anos antes. Além da nacionalidade, a dupla e Buffoni compartilhavam o mesmo apreço pela arte modernista e dessa parceria de sucesso, o Nobel ganhou um mural belíssimo que é admirado até hoje por quem passa pelo prédio.

Os apartamentos do condomínio foram pensados para serem amplos, dessa forma, há unidade de até 352m², com quatro quartos, duas suítes, closet, sala de jantar e de estar que

se conversam, cozinha ampla, área de serviço, quarto e banheiro de serviço, e de duas ou três vagas de garagem.

Além disso, o Edifício Nobel possui uma fachada toda trabalhada com a arte de Bramante, um jardim grande da entrada até o hall de elevadores.

Edifício Nobel possui uma fachada toda trabalhada com a arte de Bramante
Edifício Nobel possui uma fachada toda trabalhada com a arte de Bramante

Quando o prédio foi projetado e construído, havia um movimento muito forte de valorização da arquitetura e da arte modernista, por isso que o bairro de Higienópolis tem diversos prédios que são resultado desse período artístico.

Uma característica que marca essa época de afirmação do modernismo no Brasil, são as pinturas e murais que os artistas faziam nos prédios, seja na fachada ou no hall social.

Alguns exemplos disso são o mural de Clóvis Graciano no Edifício Lausanne, a pintura campestre de Francisco Rebolo e, evidentemente, o mural de Bramante Buffoni no Edifício Nobel.

Este último, foi pensado para remeter à fauna e flora do país, que são tão diversos. Na entrada do prédio, observa-se uma série de representações de animais, como aves e peixes, além de árvores e um mar. Já nas laterais, Buffoni pensou em retratar a floresta de forma sutil, apenas com uma faixa pequena de pastilhas.

A vida em Higienópolis

Viver em um prédio que tem uma obra de arte como a de Bramante no Nobel, já é um diferencial. Adicione a essa experiência, morar em um apartamento bastante amplo, com arquitetura de época, mas totalmente modernizado e ainda estando em um dos bairros mais charmosos da maior cidade do país.

O bairro de Higienópolis contempla espaços para todos os estilos de família, dos mais velhos aos mais jovens. Há diversos restaurantes e bares, shoppings, supermercados, lojas de vários segmentos, escolas, academias, praças públicas e área verde. Tudo isso, em um local estratégico da cidade, que tem ligação com as principais marginais e avenidas de São Paulo.

Conte com a Mello Imóveis

Para encontrar o apartamento ideal para você e sua família morarem em Higienópolis, conte com a Mello Imóveis! Conhecemos o bairro como ninguém mais no mercado. São mais de 50 anos de experiência e inúmeros negócios fechados com sucesso.

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Victor Reif: da Bauhaus a Higienópolis

O arquiteto polonês é uma forte influência na arquitetura da cidade de São Paulo

Dono de uma técnica impecável e com um currículo riquíssimo, o arquiteto polonês Victor Reif deixou suas marcas em um dos bairros mais nobres da capital paulista.

arquiteto polonês Victor Reif
arquiteto polonês Victor Reif

Higienópolis possui edifícios assinados e projetados pelo profissional que deixou um legado importante no visual da cidade e na formação de uma série de estudantes da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

No artigo de hoje vamos te contar um pouco mais sobre a vida e as obras de Victor Reif! Fique conosco e confira.

A vida na Polônia

A vida de Victor Reif foi marcada por passagens históricas. Nascido em 24 de outubro de 1909, na pequena cidade de Przemysl, quase na fronteira com a Ucrânia. Sua trajetória profissional começou na Faculdade de Direito de Lwow, mas após dois anos de curso, Reif reconheceu que sua aptidão com arte poderia ser melhor aproveitada em outra carreira.

Em uma viagem à Alemanha, matriculou-se na Faculdade de Arquitetura de Technische Hochschule Berlin Charlotemburg, onde desenvolveu seu talento e fez importantes amizades, a mais importante à época, com seu professor e mestre Hans Poelzig.

Experiência na Bauhaus

Em 1931, Reif teve sua primeira experiência na Bauhaus, uma importante escola de artes localizada na Alemanha, que reunia uma série de arquitetos, pintores e escultores, que disseminavam estilos vanguardistas e modernos em suas obras. Ela é até hoje uma grande referência quando se fala em artes em todo o mundo.

Trabalhando como assistente de Bruno Taut, Victor contribuiu com a construção de moradias pequenas e populares para a população menos favorecida. Depois de 2 anos, o então arquiteto e engenheiro voltou para seu país natal e trabalhou em algumas cidades, em departamentos de desenvolvimento urbano.

Os tempos de guerra

Enquanto tudo parecia caminhar para o sucesso profissional de Reif, a 2ª Guerra Mundial destruiu seus sonhos e a cidade em que vivia, a capital Varsóvia. Sua vida mudou por completo e de volta a cidade em que nasceu passou a comandar o departamento de defesa civil do bairro que vivia.

Em uma escapada pela vida, foi obrigado a se mudar novamente para Lwow, onde atuou como fábrica de madeira, supervisionando o transporte de toras, que eram usadas em estratégias de guerra.

Em 1941, no entanto, Victor foi capturado pelo exército alemão e foi obrigado a trabalhar projetando hospitais civis e militares para o governo nazista, até ser mandado para um campo de concentração, onde ficou até o término dos conflitos.

Um novo começo

Em 1950, Victor, sua esposa e sua filha cruzaram o mundo para se estabelecer definitivamente em solo brasileiro. Após o primeiro ano morando no Rio de Janeiro, a família chega a São Paulo e a carreira do arquiteto é retomada de maneira muito positiva.

Quando já estava estabilizado no mercado da arquitetura brasileira, Reif foi convidado pelo amigo Franz Heep para ser professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde trabalhou até 1998.

Reif e Higienópolis

Nesse cenário de verticalização da capital paulista e com o movimento modernista a todo vapor, Reif assinou importantes obras na cidade, em especial no bairro de Higienópolis. É dele, por exemplo, o projeto do Edifício Michel, do Edifício Itacolomy e do Edifício Diana, que trataremos a seguir.

Edifício Michel
Edifício Michel

Em 1954, Reif projetou o Edifício Michel, que ficou pronto dois anos depois. A construção, localizada na Rua Veiga Filho, possui oito pavimentos e à época se destacava pela fachada composta de retângulos e quadrados, estilo pouco comum para uma cidade que estava se acostumando com a presença de prédios altos em seus bairros.

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Os apartamentos são amplos e possuem três quartos, sala de estar, cozinha, copa, suíte e banheiros, distribuídos em 130m².

Edifício Itacolomi

Uma década antes da construção do Inajá, Reif assinou o projeto do Edifício Itacolomi, localizado na rua de mesmo nome.

A obra chamou atenção devido a fachada usar formas geométricas nas janelas dos apartamentos. As unidades possuem três quartos, banheiro, sala de estar ampla com janela em vidro do chão ao teto.

Edifício Diana

Uma de suas obras mais conhecidas é o Edifício Diana, localizado na Rua Maranhão e erguida em 1956. O seu estilo modernista é notado de longe e o grande bloco de concreto chama a atenção ainda nos dias de hoje. Os apartamentos possuem três dormitórios, sala de estar e cozinha integradas e cada unidade pode ser mudada de acordo com o gosto do proprietário, já que no projeto original há indicações de alterações de paredes e espaços.

Edifício Diana
Edifício Diana

Outras obras

Além desses prédios que citamos, Victor Reif foi responsável por outras construções importantes, como o Edifício Manon, igualmente localizado no bairro de Higienópolis.

O bairro é muito valorizado por ser o local escolhido por diversos arquitetos renomados dos anos 40, 50 e 60 para abrigar grandes projetos. Esse é um dos motivos pelos quais o bairro se desenvolveu de forma incrível e hoje é um dos mais procurados por novos moradores na cidade de São Paulo.

Mello Imóveis

Se o seu desejo é morar em Higienópolis, procure a imobiliária Mello Imóveis. Nosso time de profissionais é altamente treinado para encontrar o local ideal para você e sua família morarem. Temos mais de 50 anos trabalhando no bairro e realizando o sonho de diversas pessoas.

Edifício Louveira e a paisagem campestre de Rebolo

O prédio, em Higienópolis, conta com um mural feito pelo artista

O bairro de Higienópolis tem uma função histórica interessante na cidade de São Paulo, já que foi um dos primeiros a passar pela mudança visual e arquitetônica nos anos de 1930 e de 1940.

Por isso, encontramos pelas ruas locais diversos elementos, prédios, construções, obras pioneiras e marcantes para o movimento modernista da capital. Nesse cenário, se encaixa o Edifício Louveira, projetado em 1946, que tem um grande mural feito pelo artista Francisco Rebolo.

No artigo de hoje, vamos te contar mais sobre o prédio, sobre suas instalações e, claro, sobre essa obra de arte e seu criador. Acompanhe!

O Edifício Louveira

O conhecido Edifício Louveira foi finalizado em 1950 e está localizado em uma parte muito valorizada do bairro, ao lado da Praça Villaboim. Projetada pelos arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Calcaldi, o prédio possui características marcantes do estilo moderno.

São duas torres conectadas por um jardim interno arborizado e  muito bem conservado, que além de causar uma impressão visual agradável, integra visualmente com a Prtaça Villaboim, pois não existe muros que impedem o visual, integrando todo o entorno o que ajuda no  resfriamento da temperatura nos dias de calor intenso.

Edifício Louveira
Edifício Louveira

Suas rampas e curvas foram pensadas para serem esteticamente diferentes dos prédios da época e também acabou se tornando uma saída para os problemas de acessibilidade que as cidades, de forma geral, enfrentam.

O estilo moderno é evidente quando analisamos a sua fachada, com janelas em forma de caixilhos das cores amarelas e vermelhos, que chamam a atenção de longe. Além disso, cada torre possui um grande paredão sem janelas, denominadas empenas cegas.

Devido a sua importância histórica e cultural para a cidade de São Paulo, o Edifício Louveira foi tombado em 1992 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Turístico (Condephaat) da capital.

Apartamentos amplos

Os apartamentos são divididos em duas unidades por andar, cada uma com 136,00 m², três quartos, dois banheiros sociais, sala de estar e jantar e um ambiente que chamamos aqui de escritorio que faz parte integrante da sala, separado por caixilhos e vidro, o projeto tem uma excelente ventilação cruzada.

A beleza dessas moradias está também na vista que elas proporcionam, afinal, o jardim interno é bem preservado e garante um contato próximo com a natureza, mesmo morando em uma cidade cosmopolita, igual São Paulo.

Francisco Rebolo

Natural da capital paulista, Rebolo teve seu primeiro contato com um pincel ainda quando era garoto ao fazer um bico de pintor em uma obra perto de sua casa para ajudar nas despesas da família.

Aos 15 anos trabalhou em uma oficina de decoração, trabalho esse que ajudou a desenvolver ainda mais seu lado artístico. Dividia seu tempo entre o trabalho e a carreira de jogador de futebol, atuando em times da cidade, como o Ypiranga e o Corinthians, mas o esporte foi deixado de lado, já que à época, ainda não rendia altos salários.

Seu gosto pela decoração foi lhe dando bons frutos e o fez ficar conhecido no meio. Aventurou-se novamente no universo das pinturas, onde encontrou seu estilo e ajudou a fundar o Grupo Santa Helena, um importante grupo de artistas que se reuniam no Palacete Santa Helena para pintarem juntos e trocar experiências.

Deste movimento, saíram nomes como o de Alfredo Volpi, Clóvis Galeano, Cândido Portinari, Fúlvio Penacchi, Aldo Bonadei, Mário Zanini, entre outros artistas nacionalmente conhecidos.

A paisagem campestre

No Edifício Louveira, Rebolo deixou uma de suas obras. A paisagem campestre na parede do hall do prédio foi uma homenagem às terras cafeeiras que a família Mesquita, dona de uma fazenda eque tinha na cidade de mesmo nome localizada no interior de São Paulo.

Edifício Louveira
Edifício Louveira

A representação rural causa até hoje uma sensação de paz e calmaria nos moradores e visitantes que chegam ao Edifício Louveira.

O bairro de Higienópolis

Contar com uma construção dessa é um privilégio para o bairro de Higienópolis e seus moradores não tem do que se queixar. Afinal, a região é ótima para se viver.

Os parques e praças são convidativos para manter uma rotina saudável e perto da natureza. Os diversos comércios, estabelecimentos, escolas, shoppings, entre outros, também garantem a facilidade de morar perto daquilo que mais se precisa.

E para finalizar, a infraestrutura do bairro faz Higienópolis ser realmente uma localidade extremamente agradável para quem deseja morar em apartamentos de alto padrão.

Conclusão

Francisco Rebolo conseguiu fazer uma construção que já era muito relevante para a cidade de São Paulo e, principalmente, para o bairro de Higienópolis, ser ainda mais importante.

Os moradores do Edifício Louveira mantém a obra em conservação, para que a história nunca se perca.

Ficou interessado em morar em uma unidade do Edifício Louveira? Então entre em contato com os corretores da Mello Imóveis, acesse https://melloimoveis.com.br.

Nossos colaboradores são extremamente capacitados e estão prontos para encontrar a residência ideal para você morar. Estamos localizados na Praça Vilaboim, 150, em Higienópolis.

Edifícios memoráveis em Higienópolis com a assinatura de David Libeskind

O renomado arquiteto contribuiu para o desenvolvimento da região nobre de São Paulo

As ruas do bairro de Higienópolis não escondem que o local foi escolhido para ser o cenário de grandes construções de nomes importantes da arquitetura e engenharia de São Paulo.

Em um período de expansão do mercado imobiliário na cidade e de um momento de intensas obras no campo civil, diversos profissionais desfilaram seus talentos em prédios e casas que seguem até hoje sendo locais muito procurados para se morar.

Um destes arquitetos que marcaram época é David Libeskind e é sobre ele e suas obras que vamos tratar no artigo de hoje. Fique conosco e venha conhecer mais sobre as suas construções históricas!

Quem foi David Libeskind?

Paranaense de nascimento e mineiro de coração, David Libeskind saiu logo no seu primeiro ano de vida, em 1929, de Ponta Grossa para viver com a família em Belo Horizonte.

Na capital mineira, o futuro arquiteto deu seus primeiros passos na carreira artística e desde muito cedo já era aficionado por desenho. Sua família o incentivava e por diversas vezes sua mãe matriculou o pequeno em aulas de artes. Isso foi determinante para que David, já um adolescente quase adulto, decidisse que seu caminho profissional seria traçado no caminho da arquitetura.

David Libeskind
David Libeskind

Em 1947, Libeskind iniciou sua graduação em arquitetura na Universidade Federal de Minas Gerais. Durante o curso, ele pode ter contato com muitas influências modernistas e percebeu que o cenário de Belo Horizonte estava cada vez mais adequado ao novo estilo vindo da Europa.

Seu primeiro mentor, o professor Sylvio de Vasconcellos, foi determinante para a guinada na trajetória que estava apenas começando. Foi Sylvio quem o levou para trabalhar no Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, quando ainda era um estudante.

Já no ano em que se formou, em 1952, David decide partir para São Paulo, uma cidade em franca ascensão, que crescia verticalmente e atraia trabalhadores de várias partes do país. Na capital paulista, ele chegou com uma carta de recomendação escrita pelo amigo Sylvio de Vasconcellos, e então, conseguiu abrir portas no mercado.

A mudança para São Paulo

O estilo de vida na nova cidade era claro para o arquiteto, enquanto Belo Horizonte estava se modernizando, São Paulo já estava a passos à frente nessa caminhada. Já considerada uma metrópole, era preciso que se arrumasse espaço para comportar tantas famílias.

Libeskind ficou amplamente conhecido na cidade, depois que venceu um concurso de melhor projeto para a construção do Conjunto Nacional, prédio comercial localizado na Avenida Paulista.

Obras em Higienópolis

O bairro de Higienópolis era visto nas décadas de 50 e 60 como o espaço ideal para a construção de prédios de alto padrão, que atendia às necessidades das famílias tradicionais donas de terras e produtoras de café no interior do estado.

Além disso, a localização e a facilidade de acesso ao bairro ajudou a chamar a atenção de muitos profissionais e, depois das construções, de diversos moradores, fato que ocorre até hoje.

David Libeskind é o autor de pelo menos quatro grandes obras projetadas na década de 1960 em Higienopolis: o Edifício Arper, o Edifício Araba, o Edifício Jardim Buenos Aires, Edifício Pernambuco e Alomy, alem de 4 na decada de 80 como o Square Garden, Itacuruçã, San Remo e  Captain Antibes.

Edifício Arper

Construído em 1959, o Arper é uma das primeiras obras de Libeskind em São Paulo. O complexo tem nove pavimentos, com cada unidade medindo 257,435 metros de area util, com amplo terraço, três quartos, sendo uma suíte confortavel, sala de jantar, sala de estar , área de serviço, grande cozinha e um quarto ao lado da lavanderia.

Edifício Arper
Edifício Arper

Chama a atenção o estilo da construção, já que David projetou dois setores que representam os dormitórios de cada apartamento e o restante dos cômodos, dessa forma, a fachada dos quartos ficam viradas para a Rua Pernambuco, enquanto a sala tem vista para a Praça Vila Boim.

Edifício Arabá

Já em 1960, o arquiteto assinou a obra do Edifício Arabá, localizado na Rua Aracajú. O projeto de 10 andares, foi pensado para ser funcional. São 200 metros, distribuídos em três dormitórios, uma sala de estar grande, dois banheiros, cozinha e área de serviço ampla.

Edifício Arabá
Edifício Arabá

No hall social do prédio, destaca-se um mural pintado pelo artista Danilo di Prete, que orna com o estilo blocado do edifício.

Edifício Jardim Buenos Aires

Visualmente o Edifício Jardim Buenos Aires se destaca perante os outros prédios da Rua Piauí. Isso porque a fachada foi projetada de uma maneira que causa ritmo e volumetria, através de formas geométricas formadas pela disposição das janelas, que salta aos olhos de quem passa pela rua.

Edifício Jardim Buenos Aires
Edifício Jardim Buenos Aires

Mas não é só isso, as unidades são compostas por três dormitórios, grande suite, escritorio, três banheiros, dois quartos de utilidades ou funcionarios, sala de jantar separada da sala de estar, área de serviço, cozinha e copa, em alguns apartamentos a copa é desvinculada da cozinha.

Edifício Pernambuco

Essa construção está localizada em uma das principais vias do bairro de Higienópolis, a Rua Pernambuco. David Libeskind projetou as unidades com 4 dormitorios , alguns projetos ja consebidos como escritorio ou aberto, sendo uma suíte  e um quarto de apoio, três banheiros, suíte com closet, sala de jantar ampla, sala de estar, cozinha, espaço para adega, despensa e área de serviço isolada do resto do apartamento, com saída própria para o elevador de serviço do condomínio.

Edifício Pernambuco
Edifício Pernambuco

Pacaembu e suas casas

Além de projetar prédios residenciais e comerciais na cidade de São Paulo, principalmente no bairro de Higienópolis, Libeskind foi o responsável também pela construção de diversas casas no bairro do Pacaembu. Muitos arquitetos e personalidades da época contratavam os serviços do profissional para projetar suas moradias.

Para conhecer esses e outros imóveis do Arquiteto, ou procura projetos de apartamentos já reformados ou para reforma, entre em contato.

Algumas delas, inclusive, estão no site da Mello Imóveis, acesse https://melloimoveis.com.br

Edifício Lausanne: Arte fora do Museu na Avenida Higienópolis

Você sabia que o famoso Edifício Lausanne possui um Mural do artista Clóvis Graciano?

Quem passa pela Avenida Higienópolis, pelo Edifício Lausanne não sabe que  naquele prédio há uma obra de arte importantíssima para a história do bairro de Higienópolis e para a cidade de São Paulo.

É lá que se encontra um mural do artista Clóvis Graciano, nome muito importante da cena artística do Pais nos anos 40 e 50.

Vamos contar um pouco mais sobre a vida de Clóvis Graciano, sua obra no Edifício Lausanne que embeleza  esta bela construção.

Histórico da construção do Edifício Lausanne

Por seu visual, o Lausanne já se destaca em meio a onda de prédios, isso porque em seu projeto, o arquiteto alemão Franz Heep decidiu modernizar e criar uma fachada com janelas coloridas, o que à época era visto como uma ideia ousada e pouco comum.

Além disso, a fachada do prédio possui vãos estruturais fechados por venezianas, que podem ser deslizadas de um lado para o outro, causando a sensação de movimento e harmonia para a construção.

Construído em 1958 e tombado pelo patrimônio municipal em 1991, o Lausanne foi pensado para atender à necessidade de moradia da classe média da época, tornando-se um dos queridinhos de quem procura um apartamento à venda no bairro de Higienópolis.

Para completar o projeto, Franz Heep convidou o amigo e artista Clóvis Graciano a criar um mural no hall social do prédio. Por sua importância histórica para o desenvolvimento da arte em São Paulo, essa obra assinada por Graciano, torna o Lausanne ainda mais especial.

Quem foi Clóvis Graciano?

Descendente de imigrantes Italianos, natural de Araras, no interior paulista, órfão aos 12 anos, Clóvis Graciano deu seus primeiros passos na vida artística de forma inusitada. Aos 20 anos começou a trabalhar na Estrada de Ferro Sorocabana e atuava como pintor de postes, tabuletas, avisos e letreiros e foi aí que sua história com os pincéis deu início.

Em meados dos anos 30, já morando em São Paulo, Graciano passou a dividir seu tempo entre o trabalho e a vida artística, demitido por abandono de emprego, foi dedicar-se apenas a artes. Seu contato com as obras de Candido Portinari que um colega de pensão lhe enviou desperta o seu dom artístico, frequentava o ateliê de Waldemar Costa, onde absorveu muitos ensinamentos. Do desenho passa a aquarela e dai ao óleo. Seguiu como aluno no curso livre da escola Paulista de Belas Artes, até conhecer o pintor Alfredo Volpi. A amizade entre eles fez  Graciano tornar-se membro do Grupo Santa Helena, de pintores artesãos  que procuravam revolucionar a arte acadêmica contava com nomes de peso, como Volpi,  Francisco Rebolo, Manuel Martins, Bonadei, Pennacchi, Thomas Santa Rosa entre outros.

Sua influência e estilo inconfundível o levaram a realizar grandes murais e pinturas pela cidade, tendo até hoje uma de suas obras exposta no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo.

O mural de Graciano no Edifício Lausanne

O artista ficou conhecido por criar murais que retratam o cotidiano, de trabalhadores,  operários,  lavadeiras, músicos, etc.

No Edifício Lausanne, o belíssimo mural que dá as boas-vindas aos moradores e visitantes representa justamente as lavadeiras, portanto o esforço do trabalho, junto com a alegria dos dançarinos e dos músicos.

O Edifício Lausanne

Como já citamos, o Lausanne é um ícone no bairro, mas ele não chama a atenção apenas pela fachada com suas brises e pelo seu belo mural. Os apartamentos são um charme e misturam características comuns do período em que foram construídos e a modernidade que a vida contemporânea proporciona.

São unidades de 180 m², divididos em 4 por andar, e cada um com 3 dormitórios, sendo uma suíte, sala de estar, sala de jantar, cozinha ampla e Área de Serviço.

More em Higienópolis

Higienópolis é um bairro completo, com tudo o que você precisa. Além de estar bem localizado dentro da cidade e com saídas estratégicas para as principais avenidas e marginais de São Paulo, os moradores contam com comércios e Restaurantes, Escolas, Academias, Hospitais, Praças, o charmoso Shopping Pateo Higienopolis inscrustado no coração do Bairro e excelentes coberturas à venda na região.

E não é apenas pela infraestrutura, que Higienópolis é um ótimo lugar para se morar. O bairro é considerado um dos mais seguros da capital paulista e possui áreas de lazer, como  parque Buenos Ayres, e a famosa Praça Villaboim com seus inúmeros restaurantes de charme.

Conclusão

Clóvis Graciano foi eternizado através de sua obra em um prédio muito relevante para a história de São Paulo, afinal, quando foi construído, o Lausanne se tornou um símbolo do modernismo e do período da verticalização das moradias na cidade.

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